Busque no site
Ver mais opções

Textos   >    Egito Antigo

A Maldição da Múmia: A tumba de Tutancâmon e a Mídia Moderna

4,2 mil visualizações    |    3711 palavras   |   0 comentário(s)

Capa do artigo: A Maldição da Múmia: A tumba de Tutancâmon e a Mídia Moderna

O arqueólogo Howard Carter inspeciona o sarcófago de Tutancâmon após a descoberta em 1922.
Foto colorida artificialmente.

A descoberta do túmulo de Tutancâmon por Howard Carter em 1922 foi notícia mundial, mas, a isso se seguiu rapidamente a história da maldição da múmia (também conhecida como A Maldição do Faraó), que se tornou ainda mais popular e continua sendo nos dias atuais. Túmulos, faraós e múmias atraíam atenção significativa antes mesmo da descoberta de Carter, mas isso não chegava nem perto do nível de interesse que o público mostrou depois desse fato.

O fascínio do mundo pela cultura egípcia antiga começou com as primeiras escavações e relatos de viagens publicados nos séculos 17 e 18, mas ganhou impulso considerável no século 19 após Jean-François Champollion (1790-1832), baseando-se na obra de Thomas Young, decifrar antigos hieróglifos egípcios utilizando a Pedra de Roseta e  publicar suas descobertas em 1824.

Pintura de Jean-François Champollion feita pelo artista Léon Cogniet. Atualmente no Museu do Louvre. A direita, a Pedra de Rosetta. Atualmente no Museu Britânico.

Champollion abriu as portas do antigo mundo do Egito para o mundo moderno porque, depois de seu trabalho, os estudiosos puderam ler os textos sobre os monumentos e inscrições, escrever sobre suas descobertas e alcançar assim um público cada vez maior, interessado nessa civilização.

Mais e mais expedições foram lançadas para descobrir artefatos antigos para os museus e coleções particulares. Múmias e artefatos exóticos foram enviados para fora do Egito por todas as partes do mundo. Alguns destes encontraram sua casa em museus, enquanto outros foram usados ​​como objetos decorativos e assunto para conversas pelos ricos. Esse interesse em todas as coisas egípcias se espalhou para a cultura popular e não demorou muito para que a jovem indústria cinematográfica capitalizasse em cima dele.

Os filmes sobre múmias

O primeiro filme que tratou do assunto foi O Túmulo de Cleópatra em 1899, produzido e dirigido por George Melies. O filme está agora perdido, mas, supostamente, contava a história da múmia de Cleópatra que, após sua descoberta acidental, ganhava vida e aterroriza os vivos. Em 1911, a Companhia Thanhouser lançou A Múmia, que conta a história da múmia de uma princesa egípcia que é revivida através de cargas de corrente elétrica; o cientista que a traz de volta à vida eventualmente acalma, controla e se casa com ela.

Esses primeiros filmes lidavam com o Egito de forma geral e o conceito de múmias como uma espécie de zumbi, um cadáver animado, mas que mantinha o caráter e a memória da pessoa. Não havia maldição envolvida nesses primeiros filmes, mas, depois de 1922 (e a descoberta da tumba de Tutancâmon), dificilmente tem havido um trabalho popular de filme ou ficção lidando com múmias egípcias que não dependem desse dispositivo de enredo de alguma forma.

O primeiro filme sobre o assunto a ser um grande sucesso foi A Múmia (veja o trailer abaixo), lançado em 1932 pela Universal Pictures. No filme de 1932, Boris Karloff interpreta Imhotep, um antigo sacerdote que foi enterrado vivo, bem como o ressuscitado Imhotep que atende pelo nome de Ardath Bey. Bey tenta assassinar Helen Grosvenor (interpretada por Zita Johann), que é a reencarnação do interesse amoroso de Imhotep, Ankesenamun. No final, os planos de Bey para assassinar e depois ressuscitar Helen como Ankesenamun são frustrados, mas, antes que isso aconteça, o público é informado sobre a maldição ligada às múmias egípcias e as sérias consequências de perturbar os mortos.

O grande sucesso de bilheteria deste filme garantiu sequências que foram produzidas durante toda a década de 40 (A Mão da Múmia, A Tumba da Múmia e A Sombra da Múmia), continuando na década de 1960 (A Maldição da Múmia em 1964 e O Sarcófago Maldito em 1967), e no Sangue no Sarcófago da Múmia de 1971.

Diversos filmes sobre múmias lançados na década de 1940.

O gênero de horror com múmias foi revivido com o remake de A Múmia em 1999, que foi uma reformulação do filme de 1932 e tão popular quanto. Este filme inspirou a sequência O Retorno da Múmia, de 2001, e os filmes do Escorpião Rei (2002-2012), que foram igualmente bem recebidos na sua maior parte. O filme Deuses do Egito (2016) mudou o foco de múmias para deuses egípcios, mas o último filme de múmia a ser lançado em 2017 leva o público de volta a uma história em que a múmia é o personagem central.

A Tumba e a Mídia

Se uma maldição específica é central para o enredo de todos esses filmes, o conceito das artes das trevas dos egípcios e sua capacidade de transcender a morte também é. Não há dúvida de que os egípcios estavam interessados no mundo após a morte e fizeram amplas provisões para sua contínua jornada por lá, mas eles não tinham interesse em amaldiçoar ou aterrorizar as futuras gerações.

Os textos de execração que se encontram inscritos nos túmulos são simples advertências contra ladrões de túmulos e ameaças sobrenaturais do que acontecerá àqueles que perturbarem os mortos; a abundante evidência de túmulos saqueados nos últimos milhares de anos mostra quão pouco eficazes eram essas ameaças. Nenhuma delas foi capaz de proteger a tumba de seu dono tão eficazmente quanto a onda de medo gerada e proliferada pela imprensa na década de 1920, e nenhuma jamais será tão famosa.

Howard Carter limpando o sarcófago de Tutancâmon em 1922. Fotografia de Harry Burton.

Carter tornou-se uma celebridade da noite para o dia quando descobriu a tumba de Tutancâmon, e ele mesmo admitiu que não gostou muito disso. Ele escreveu:

A arqueologia sob os holofotes é uma experiência nova e desconcertante para a maioria de nós. No passado, realizamos nossos negócios de forma feliz, intensamente interessados em nós mesmos, mas não esperavámos que os outros fossem mais do que educados sobre isso, e agora, de repente, descobrimos que o mundo se interessa por nós. Um interesse tão intenso e tão ávido por detalhes que os correspondentes especiais com grandes salários têm de ser enviados para nos entrevistar, relatar todos os nossos movimentos e se esconder nas esquinas para nos surpreender e tirar um segredo de nós. (CARTER, p.63)

Carter localizou o túmulo no início de novembro de 1922, mas precisou esperar até que seu patrocinador financeiro, Lorde Carnavon, chegasse da Inglaterra para abri-lo. O túmulo foi aberto por Carter, na presença de Carnavon e sua filha Lady Evelyn em 26 de novembro de 1922 e, dentro de um mês, o sítio estava atraindo visitantes de todo o mundo, e já estava em itinerários para excursões caríssimas no Egito.

Lorde Carvanon e o arqueólogo Howard Carter.

A imprensa chegou na região dentro de uma semana e, como a tumba continuava sendo de alta prioridade, não ia embora. Para complicar ainda mais o trabalho da escavação, insistiu-se que muitos desses visitantes deveriam ter acesso ao túmulo, visitas guiadas, que causavam interrupções na programação diária e começavam a interferir seriamente na identificação e catalogação acadêmica dos conteúdos.

Lorde Carnavon foi presenteado com outra surpresa inesperada. Embora Carter acreditasse que o túmulo de Tutancâmon estivesse intacto e pudesse conter grandes riquezas, não havia como prever o incrível acervo de tesouros que possuía. Quando Carter primeiro olhou através do buraco que ele fez na porta, usando como única luz uma vela, Carnavon perguntou se ele podia ver qualquer coisa e ele respondeu: "Sim, coisas maravilhosas" e mais tarde se lembrou que em todos os lugares havia o brilho de ouro (CARTER,p.35). A magnitude da descoberta e do valor dos artefatos impedia que as autoridades o dividissem entre o Egito e Carnavon; o conteúdo do túmulo pertencia ao governo egípcio.

As riquezas da tumba de Tutancâmon. Museu do Cairo, Egito.

Carnavon, pelo menos publicamente, não teve nenhum problema com isso, mas precisava não apenas de um retorno de seu investimento, mas dos fundos necessários para continuar a pagar Carter e sua equipe para limpar e catalogar o conteúdo da tumba. Ele decidiu resolver seus problemas financeiros e as dificuldades causadas pela imprensa com único movimento: ele vendeu os direitos exclusivos para cobertura do túmulo ao London Times por 5.000 libras esterlinas e 75% dos lucros das vendas mundiais de seus artigos para outros estabelecimentos.

Capa do The New York Times de novembro de 1922 com o título 'A Tumba Interna de Tut-ankh-Amen é aberta revelando esplendores jamais sonhados, ainda intocada depois de 3400 anos'

Essa decisão enfureceu a imprensa, mas foi um grande alívio para Carter e sua equipe. Carter escreveu: "nós, no Egito, ficamos encantados quando ouvimos a decisão de Lorde Carnavon de colocar toda a questão da publicidade nas mãos do The Times" (p.64). Agora haveria apenas um pequeno contingente de imprensa na tumba, em vez de um exército deles, e a equipe poderia continuar com a escavação sem as interrupções anteriores.

As notícias podem ter sido bem recebidas por Carter e pelos outros, mas não tão calorosamente pela imprensa. Muitos permaneceram no Egito esperando conseguir alguma informação ou tentando encontrar algum outro ângulo no evento que poderiam explorar para uma história; eles não precisaram esperar muito tempo. Lorde Carnavon morreu no Cairo em 5 de abril de 1923 - menos de seis meses após a abertura do túmulo - e assim nasceu a maldição da múmia.

A Maldição de Tutancâmon

Em março de 1923, a romancista Marie Corelli (1855-1924) enviou uma carta à revista New York World alertando sobre terríveis conseqüências para quem perturbasse uma tumba antiga como a de Tutancâmon. Ela colocou uma "citação" de um livro obscuro que ela afirmava possuir, que apoiava sua reivindicação. Desde a publicação de seu primeiro livro, Um romance de dois mundos (1886), Corelli se tornou uma celebridade e sua carta foi amplamente lida.

Marie Corelli (1855-1924), escritora inglesa e mística.

Sua aversão de longa data pela imprensa e pelos críticos (que criticaram seus livros apesar de sua popularidade) aumentou o peso da carta, pois ela deve ter sentido que sua argumentação era importante o suficiente para romper com seu costume de ignorar as publicações impressas. Ninguém sabe por que Corelli enviou a carta; ela morreu no ano seguinte sem oferecer explicações.

Esta carta, no entanto, era puro ouro para a mídia. Ela foi usado para apoiar a alegação de que Carnavon foi morto por uma maldição e a fama de Corelli deu-lhe peso na imaginação popular; mas ela não era a única "autoridade" sobre o assunto citada pela mídia.

Nos Estados Unidos, o jornal The Austin American publicou um artigo em 9 de abril de 1923 com a manchete "Descobridor do Faraó morto por antiga Maldição?" que alude à carta de Corelli, mas se concentra no testemunho de uma mulher chamada Leyla Bakarat que, apesar de não ter treinamento em egiptologia, em história ou em maldições, confirmou a verdade por trás da morte de Carnavon com base em sua herança egípcia: Tutancâmon o matou com uma maldição através da mordida de uma aranha.

O jornal australiano, The Argus, relatou que a morte de Carnavon foi causada pela "influência maligna do faraó morto" e citou Sir Arthur Conan Doyle (famoso como o criador de Sherlock Holmes) e um espiritualista francês identificado apenas como M. Lancelin. Conan Doyle era, ele mesmo, um espiritualista e membro da Sociedade Teosófica, assim como Marie Corelli, e sob outras circunstâncias suas visões religiosas teriam sido tratadas pela grande imprensa com muito mais ceticismo.

Arthur Conan Doyle (1859-1930), criador do personagem Sherlock Holmes.

Como somente o London Times teve acesso a qualquer notícia sobre os acontecimentos no túmulo, outros meios de comunicação tiveram de aproveitar ao máximo o que tinham e a maldição da múmia floresceu em artigos e editoriais em jornais de todo o mundo, e esses jornais foram vendidos em números recordes. O egiptólogo David P. Silverman descreveu a situação:

Alguns dos repórteres contaram com a ajuda de egiptólogos descontentes, que não só tiveram acesso negado ao túmulo, mas também sobre qualquer informação sobre o assunto. Como não havia nenhum amor entre Carter e Carnavon e alguns de seus colegas eruditos, sempre havia alguém disposto a fornecer informações sobre certos objetos ou inscrições nos túmulos, com base unicamente em fotografias publicadas. Desta forma, muitas inscrições poderiam ser interpretadas como maldições pelo público, especialmente após uma "re-tradução" pela imprensa. Por exemplo, um texto inócuo inscrito em gesso de barro antes do sacrário de Anúbis afirmava: "Eu sou aquele que impede a areia de bloquear a câmara secreta". No jornal, metamorfoseou-se em: "... matarei todos aqueles que atravessarem esse limiar até o recinto sagrado de sua majestade real que vive para sempre".

E continua:

Tal deturpação se proliferou, e logo maldições foram encontradas em todas as inscrições. Como poucas pessoas conseguiam ler os textos e, assim, verificar o original, os repórteres estavam seguros. Eles podiam (e publicavam) uma fotografia do grande sacrário de ouro na Câmara Funerária, junto com uma "tradução" da inscrição que o acompanha: "Aqueles que entrarem neste sepulcro sagrado serão rapidamente visitados pelas asas da morte." A figura esculpida de uma deusa alada que acompanhava o santuário sem dúvida reforçava a ameaça "traduzida". Na realidade, os textos deste santuário vêm do Livro dos Mortos - uma coleção de feitiços destinados a assegurar a vida eterna, não encurtá-la!

Jornais relataram eventos misteriosos em torno da morte de Carnavon: as luzes se apagaram em Cairo quando ele morreu e, seu filho alegou que o cachorro de Carnavon uivou ansiosamente quando seu mestre morreu e depois caiu morto. Rapidamente, quem morreu e teve alguma associação com o túmulo foi conectado à maldição. George Jay Gould I, que visitou a tumba, morreu pouco mais de um mês depois de Carnavon.

George Jay Gould I (1864-1923), milionário dono de estradas de ferro.

Em julho de 1923, o príncipe egípcio Bey foi assassinado por sua esposa em Londres e sua morte também foi atribuída à maldição. O meio-irmão de Carnavon morreu em setembro do mesmo ano e, apesar de idoso e com problemas de saúde por algum tempo, ele também foi retratado como vítima da maldição.

A "maldição" e seu legado

Carnavon, na verdade, morreu de infecção generalizada causada por uma picada de mosquito que foi infectada depois que ele a cortou enquanto se barbeava. Embora o filho desse um relato detalhado em primeira mão da morte do cachorro, ele não estava nem perto do animal quando ele morreu, mas na Índia. Se as luzes realmente caíram em Cairo quando Carnavon morreu nunca foi confirmado, mas, se o fizeram, não teria sido nada incomum, já que era uma ocorrência bastante corriqueira nos anos 20.

As outras mortes que já foram associadas à maldição também têm explicações bastante lógicas e naturais. A maioria dos que participaram da abertura e escavação do túmulo de Tutancâmon viveu por muitos anos. O egiptólogo Arthur Mace, membro da tripulação de Carter, morreu em 1928 depois de uma longa doença, mas a maioria passou a levar uma vida saudável, bem-sucedida e produtiva.

Parte da equipe de arqueólogos envolvida na escavação da tumba de Tutancâmon no Vale dos Reis. A mulher no centro é Evelyn Carnarvon, a direita estão Howard Carter e seu pai, Lorde Carnarvon.

O egiptólogo Percy E. Newberry, que encorajou Carter a procurar a tumba e foi ativo na identificação e catalogação do conteúdo, viveu até 1949. A filha de Carnavon, que estava presente na abertura da tumba, viveu até 1980. Carter, o homem que primeiro abriu e entrou na tumba e assim seria considerado o principal candidato a sofrer com a maldição, vivida até 1939 (16 anos após a descoberta).

Carter nunca mencionou a maldição em seus relatórios sobre o trabalho de escavar o túmulo, mas em particular a achava uma bobagem. Ele não fez nada para impedir que a imprensa continuasse a desenvolver a história, porque tinha o efeito mais maravilhoso de manter o público longe da tumba.

Além disso, as pessoas que haviam pegado artefatos do Egito no passado para coleções particulares agora os enviavam de volta ou doavam para instituições porque temiam a maldição. Silverman observa como "pessoas nervosas começaram a limpar seus porões e sótãos e a enviar suas relíquias egípcias para os museus, a fim de evitar ser a próxima vítima". Carter trabalharia no conteúdo da tumba de Tutancâmon pela próxima década sem as intromissões do público ou da imprensa, graças à maldição da múmia.

Por mais que a maldição tenha sido boa para Carter, e continue a fazer para a indústria do entretenimento, ela teve o infeliz efeito de obscurecer as realizações do faraó Tutancâmon (1336-1327 a.C), que foram bastante significativas. O pai de Tutancâmon era o famoso "rei herege" Akhenaton (1353-1336 a.C), que aboliu as crenças e práticas religiosas tradicionais do Egito e instituiu seu próprio tipo de monoteísmo.

Estátua de Akhenaton. Século 14 a.C. Museu do Cairo, Egito.

Enquanto muitos nos dias de hoje continuam a admirar Akhenaton como um "visionário religioso", suas ações foram provavelmente provocadas pelo crescente poder, riqueza e prestígio do Culto de Amon e seus sacerdotes que rivalizavam com o do rei; sua visão de um "único deus verdadeiro" efetivamente anulou o culto e desviou sua riqueza e propriedade para a coroa.

Tutancâmon reinstalou a antiga religião - com mais de 2000 anos na época em que Akhenaton a aboliu - e estava trabalhando em outras iniciativas para reparar o dano que seu pai causara à posição do Egito entre as nações estrangeiras, seus exército e sua economia, quando morreu com a idade de 20 anos. Foi deixado ao general Horemheb (1320-1292 a.C), o novo faraó, completar as iniciativas de Tutancâmon e restaurar o Egito à sua antiga glória.

Por mais intrigante que seja o conceito de uma antiga maldição egípcia, não há base para isso na realidade. A história da maldição adquiriu vida própria, de modo que, agora, pessoas que nada sabem da descoberta do túmulo de Tutancâmon ou da origem da maldição associam o Egito a ritos místicos, uma obsessão com a morte e maldições.

Máscara funerária de Tutancâmon. Museu do Cairo, Egito.

A fascinação do público pela maldição da múmia não diminuiu nos quase 100 anos desde que foi criada pela mídia e, uma vez que tais histórias e filmes continuam se dando bem, ela provavelmente continuará viva por séculos. Não é o legado, no entanto, que Tutancâmon teria escolhido para si mesmo.

Tradução de texto escrito por Joshua J. Mark
Maio de 2017

Foto de membro da equipe do site: Moacir Führ
Postado por Moacir Führ

Moacir tem 36 anos e nasceu em Porto Alegre/RS. É graduado em História pela ULBRA (2008-12) e é o criador e mantenedor do site Apaixonados por História desde 2018.

Fontes bibiliográficas
  • Horror History: Mummies in the Movies by John Metro
  • The Argus Newspaper, 7 April 1923
  • The Curse of the Curse of the Pharaohs by David P. Silverman
  • Carter, H. The Tomb of Tutankamun. Dutton & Company, 1972.
  • Hawass, Z. The Golden King: The World of Tutankhamun. National Geographic, 2006.
  • Hoving, T. Tutankhamun: The Untold Story. Simon & Schuster, 1978.
  • Metropolitan Museum of Art. The Treasures of Tutankhamun. Metropolitan Museum of Art, 1976.
  • Robson, D. Monsters and Mythical Creatures: The Mummy. Referencepoint Press, 2012.
  • Silverman, D. P. Ancient Egypt. Oxford University Press, 1997.
  • Strudwick, H. The Encyclopedia of Ancient Egypt. Metro Books, 2006.
Mais textos sobre Egito Antigo
Comentários sobre o texto

Cadastre-se ou faça login para comentar

Cadastre-se

Ainda não há comentários nessa página.
Seja o primeiro a comentar.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.