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Uma introdução à guerra na Grécia Antiga

Artigos > Grécia Antiga  |  3,6 mil visualizações  |  497 palavras  |  0 comentário(s)

Capa do artigo: Uma introdução à guerra na Grécia Antiga

Estátua representando um soldado hoplita, encontrada em Dodona. Século 6 a.C. Museu de Berlim.

À medida que os recursos econômicos das cidades-estado gregas e dos seus indivíduos aumentavam durante o século 8 a.C., exércitos de soldados foram formados dentro das cidades-estados mais ricas.

Couraça de bronze do século 4 a.C. Ática. MET. N° 1992.180.3

Conhecidos como hoplitas, esses soldados eram caracteristicamente equipados com cerca de 30 kg de armadura, a maioria das quais era feitas de bronze. A armadura completa típica incluía uma lança de 2,5 a 3 metros com ponta de ferro, e armadura de bronze com elmo, couraça (armadura de peito), grevas (caneleiras) e um grande escudo com cerca de 76 cm de diâmetro chamado "Aspis" ou "Hoplon".

O escudo de bronze pesado, que estava preso ao braço esquerdo e a mão por uma faixa de metal na borda interna, era a parte mais importante da armadura de um hoplita, já que era sua principal defesa.

Equipamentos de um soldado hoplita do século 5. Ilustração moderna de Adam Hook.

Em quase todos os meios de arte da Ática do século 7 a.C., o hoplita e a guerra aparecem proeminentemente, pois o serviço militar era uma distinção primária de cidadania - uma marca de status e muitas vezes de riqueza, bem como um meio de alcançar a glória.

Além disso, as iniciativas tomadas durante a última parte do século 6 para padronizar os épicos homéricos em forma escrita fomentaram um interesse mais amplo pelos temas heróicos.

Em Atenas, o serviço militar era determinado pela posição social e econômica de um cidadão. No início do século 7 a.C., o arconte Sólon instituiu quatro classes definidas por renda e deu a cada classe uma medida proporcional de responsabilidade política e militar.

Cílice grega do século 6 a.C. com armadura completa. Ática. MET. N°  1989.281.62

A segunda classe mais rica, os hippeis ("cavaleiros"), ganhavam o suficiente de suas terras para manter um cavalo e assim lutavam na cavalaria; o terceiro grupo mais rico, os zeugitai, eram capazes de comprar o equipamento de um hoplita; a classe mais rica, os pentakosiomedimnoi ("homens de quinhentos alqueires"), forneciam os líderes para as forças armadas; e a classe mais pobre, os thetes, eram trabalhadores contratados que serviam como remadores na frota ateniense, ou como arqueiros e infantaria leve em terra.

Apoiada por arqueiros e tropas leves, a falange hoplita permaneceu como a unidade de combate mais importante por séculos. Eles avançavam em formação próxima enquanto eram protegidos por seus escudos sobrepostos. Uma batalha bem-sucedida geralmente consistia em uma falange, centenas de homens de largura e oito ou mais guerreiros de profundidade, empurrando a falange de um inimigo até que um ou outro quebrasse a formação, expondo seus hoplitas ao perigo e à morte, forçando-os a fugir e deixar o campo de batalha para a cidade vencedora.

Uma falange grega. Ilustração moderna, autor desconhecido.

Tradução de texto escrito por Departamento de Arte Greco-Romana do MET
Outubro de 2000

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Foto de membro da equipe do site: Moacir Führ

Postado por

Moacir Führ

Moacir tem 36 anos e nasceu em Porto Alegre/RS. É graduado em História pela ULBRA (2008-12) e é o criador e mantenedor do site Apaixonados por História desde 2018.



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Fontes bibiliográficas:

Everson, Tim. Warfare in Ancient Greece: Arms and Armour from the Heroes of Homer to Alexander the Great. Stroud: Sutton, 2004.
Hornblower, Simon, and Antony Spawforth, eds. The Oxford Classical Dictionary. 3d ed., rev. New York: Oxford University Press, 2003.
Norris, Michael. Greek Art from Prehistoric to Classical: A Resource for Educators. New York: Metropolitan Museum of Art, 2000.

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